"Ari pelo Ari
Minhas primeiras lembranças do passado são papel em branco e lápis na mão.
Acho que aprendi a desenhar antes de escrever.
Desenhava o que via - familiares, carros, casas - e também o que só eu via - baleias gigantes engolindo piratas, super-heróis...
Aos seis anos vi que tinha jeito: ganhei o primeiro concurso no jardim de infância, desenhando o Duque de Caxias. Ficou para a escola, assim como ficaram mais tarde minha estátua da múmia de Ramsés II em argila e o projeto do Náutilus (no qual na época só não projetei banheiro porque no livro de Júlio Verne o Capitão Nemo não usava).
Muito do que aprendi foi copiando quadrinhos. Copiava dos gibis da coleção de meu irmão mais velho.
Como era meio difícil de copiar, recortei alguns exemplares da coleção do Superman dele para facilitar. Ainda estou vivo apesar disso.
Mais tarde me aventurei pelas tintas. No primário fiz um Prudente de Morais, quadrinho pequeno, uns 20 por 30, mas foi para o Museu de Piracicaba.
Tive então minha fase surrealista. Pirei com Dali e derretia tudo o que desenhava. Ou pintava ou esculpia.
Ilustrei algumas capas de livros de autores de Piracicaba, expus alguns cartuns no Salão de Humor de lá.
Estudei quadrinhos e ilustração na Panamericana. Saudades do Manoel Victor Filho, grande mestre. Como muitos de lá o foram.
Gosto de lápis, nanquim, guache, óleo, argila, epóxi, colagem e até mesmo Photoshop. Se possível, misturo tudo.
Idéias, todo mundo tem. Mas só quem pega uma idéia, parte e reparte, faz Arte. "
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